terça-feira, 9 de agosto de 2016

Jardim Botânico de Coimbra

O Jardim Botânico de Coimbra vai para sempre ficar guardado na minha memória como um dos locais mais encantadores que já vi pela sua belíssima vegetação que se funde com as majestosas fontes criando um verdadeiro cenário de contos de fada.
Quando, em abril, parti com o Emanuel em busca das lufadas de primavera que não pudemos sentir juntos nos últimos dois anos, não estava à espera de querer ficar agarrada à máquina fotográfica para capturar cada uma das flores, folhas e pequenos seres vivos que via (fotos que não posso deixar de mostrar no fim desta publicação).
Como pessoa que nunca foi uma grande apreciadora de flores no passado, posso mesmo dizer que nunca vivi a primavera como este ano.
Neste dia de calor usei jardineiras em forma de saia e um top branco de meia gola da Zara, as minhas sapatilhas mais confortáveis e versáteis da Lefties e uma velha mala messenger branca.










sábado, 16 de julho de 2016

25 de Abril na Baixa

No dia 25 de abril de 2016, 42 anos após a famosa revolução pacífica portuguesa, eu e o Emanuel decidimos sair de casa e vaguear pelas antigas ruas da Baixa de Coimbra. Devo, antes de tudo, dizer que esta é uma das minhas cidades preferidas no mundo, cada passo uma historia da vida boémia dos estudantes, cada inspiração uma lufada de tradição, cada som um fado sobre a saudade. Coimbra é especial por várias razões, é um simbolo académico, é as capas pretas dos jovens, é as luzes refletidas no Mondego, é o conhecimento espalhado pelos milhares de livros da biblioteca joanina. A Baixa desta cidade não peca no encanto. Apesar de ter outra magia à noite, enquanto o sol brilha as ruas destacam-se pelas pinturas de tirar a respiração nos edificios, pela sobreposição das casas até à Alta, pelas casas antigas com fachadas e elementos arquitetónicos belíssimos e pelas pequenas referencias típicas portuguesas como uma casa revestida a azulejos azuis e brancos.


   




 Passeando pelas ruas largas cobertas pela calçada portuguesa e pelas ruas estreitas cheias de segredos características da Baixa, encontrámos o Mosteiro de Santa Cruz ao lado de uma multidão que esperava festejar este aniversário da Revolução dos Cravos. Uma banda aparece e enche as ruas de musica, as pessoas seguem-na ou olham admiradas para os instrumentos, algumas com cravos na mão, outras à procura de roubar um (eu).



Na zona comercial, eu e o Emanuel encontrámos uma loja muito original que incluía um avião no teto, livros voadores, posters dos anos 50 à moda americana e uns provadores fantásticos.







No final da tarde consegui finalmente arranjar um cravo para complementar o dia e passeámos pelo parque verde com a bela vista para o rio. Encantar-se é fácil por aqui, mesmo sem visitar os maravilhosos monumentos, especialmente com uma boa companhia como a minha.